
Mas, muita calma nesta hora... eu não sou masoquista, nem gostaria que minha mulher me traísse ou que meu melhor amigo me roubasse, mas se um e outro fizessem isso, eu preferia saber, pois só sabendo eu poderia deixar de ser um corno manso ou um topeira.
Minha expectativa pela chegada de Tropa de Elite 2 era: quem mais está me traindo e eu não sei?! Por mais que doa, eu quero saber.

O filme é pesado, bruto e violento. A linguagem é chula. Não há tempo pra romance, nem para o deslumbre de paisagens paradisíacas do Rio de Janeiro. Tropa de Elite 2 é um filme político e absolutamente realista. Enquanto filme ele nos enche de orgulho por usar uma linguagem e realidade totalmente brasileiras e conseguir nos chocar o tanto quanto precisamos para acordar para a realidade desgraçante que nos rodeia, porém sem apelar ou forçar a barra por um instante sequer. Há até doses de humor, inseridas com precisão cirúrgica na narrativa, que servem de alívio momentâneo até que Padilha nos atinja com a próxima pancada.
Sugiro que você assista. Que você corra pro cinema mais próximo e não deixe de ver o filme. Compre seu ingresso antes. Se for ao Cinemark, use os quiosques de auto-atendimento para pagamento com cartão. Mas assista! E se por acaso não conseguir acompanhar toda a narrativa do filme, assista de novo. E, se como eu, chegar ao cinema às 18h, mas só conseguir ingresso para 23h45, compre mesmo assim, volte pra casa, alimente-se e volte. Você precisará de forças!
Agora vamos falar do que realmente interessa: a realidade que o filme retrata (continue a leitura no artigo abaixo).
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